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Mostrando postagens de agosto, 2009

ADOLESCÊNCIA E USO DE DROGAS

Quando falamos em uso de drogas, normalmente associamos ao uso das drogas ilícitas, por exemplo, a maconha e a cocaína. Essa associação se deve ao próprio índice de consumo elevado dessas substâncias. Em 2007, a maconha ocupava o primeiro lugar e a cocaína o quarto lugar, no índice de consumo de substâncias pelos brasileiros. No entanto, ocupando o segundo e terceiro lugares, encontramos substâncias que podem estar guardadas em um armário ou gaveta de qualquer brasileiro: a acetona e remédios para dormir. Será que isso quer dizer que o simples fatos de termos tais substâncias em casa, é um motivo suficiente para que um filho as consuma e se torne dependente?Aqui, entra nossa consideração sobre a adolescência. Não raras vezes, usamos um nome para nos referirmos à essa etapa da vida pela qual todos nós passamos: aborrescência. Com essa palavra, damos nome à esse momento da vida, que mais parece uma crise, onde o adolescente questiona as regras sociais, se comporta com rebeldia frente aos

Consumo de Substâncias Psicoativas no Brasil.

A prevalência do consumo de substâncias psicoativas lícitas, foi recentemente evidenciada tanto por meio dos dados sobre o consumo nacional de substâncias psicoativas dos anos de 2005-2007 - obtidos através da parceria entre a Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) e o CEBRID – como pelos dois últimos relatórios, publicados pelo Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes (UNODC), em 9 de setembro de 2008 e em junho de 2009.. A reprodução da tabela do CEBRID sobre o consumo de substâncias psicoativas no Brasil (Tabela 1), permite constatar que as drogas lícitas – como é o caso dos benzodiazepínicos e orexígenos – são as mais consumidas no Brasil, ultrapassando o consumo de cocaína, por exemplo, que é o principal alvo da luta antidrogas dos países latino-americanos. A evolução do consumo nas drogas lícitas é confirmada, ainda, pelos dados relativos a produção e consumo de anfetaminas e metanfetaminas, presentes no relatório do UNODC de 2008 e 2009. Evidencia-se que a prescrição