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Jornal do Brasil - Sociedade Aberta - Adolescência: o cabo de guerra com as drogas

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O Anfiteatro de Anatomia de Leiden e a consolidação de uma ciência da vida e de uma anatomia política do corpo

O anfiteatro de anatomia de Leiden, representado pela gravura de W. Swanenburg (1610), é o cenário no qual ocorrerá uma das mais fundamentais rupturas epistemológicas localizadas a partir da passagem do século XVI para o século XVII: a ascensão de um conhecimento científico sobre a vida destituído das formas da semelhança que dominaram o Renascimento e a abertura de uma crise na estruturação do saber ocidental, que culminará no recuo de uma metafísica da vida centrada em Deus. Sua arquitetura é a do teatro no qual se espalham e se misturam a vida e a morte. No centro, encontramos um visitante que, com gesto teatral ergue um lençol e desvela, para o espectador, a tábua de dissecação onde o anatomista exercerá, a partir de então, seu ofício. Sobre a mesa, jaz um corpo sem vida, aberto e trabalhado – indicando o ponto de partida de uma modificação nas formas da visibilidade, que se consolidará definitivamente a partir do século XIX e possibilitará esclarecer a ligação entre o homem e a fi

Extração do objeto a e constituição da realidade.

Extração do objeto a e constituição da realidade psíquica: pontuações clínicas sobre a psicose. “Quando fazemos diagnóstico em psicanálise, o que afinal fazemos? Como tratar o sintoma na psicanálise?” Essa pergunta fora colocada por Jacques-Alain Miller em Comentario del Seminário Inexistente (1992), no qual definira com precisão o recuo, no ensino de Lacan, do Nome-do-Pai como metáfora e a ascensão da teoria do objeto a. Além disso, definira também as coordenadas da clínica analítica a partir deste vetor conceitual. Trata-se de determinar o modo como um sujeito defende-se (ou não) do real por meio do simbólico, de determinar as possíveis invenções que possibilitem a um sujeito evitar os maus encontros com o real. Essa orientação clínica no sentido de isolar o sujeito como resposta do real, não ignora a originalidade da tese que Freud (1924) elaborara em “A Perda da Realidade na Neurose e na Psicose” a respeito da constituição do campo da realidade na neurose e na psicose. Trata-s

Transcrições de textos freudianos que se reportam ao uso de substâncias psicoativas.

Três transcrições importantes: 1)Carta 55 a Fliess “O que determina o surgimento de uma psicose (...) é o fato de o abuso sexual ocorrer antes do fim do primeiro estádio intelectual (...). Foi assim que cheguei a essa outra visão. Um de meus pacientes histéricos... levou sua irmã mais velha a uma psicose histérica, que terminou num estado de completa confusão. Agora averigüei qual foi o sedutor dele, um homem de grande capacidade intelectual que, no entanto, tinha tido ataques da mais grave dipsomania a partir dos seus cinqüenta anos. Esses ataques começavam regularmente ou com diarréia ou com catarro e rouquidão (o sistema sexual oral!) – isto é, com a reprodução de suas experiências passivas. (...) A dipsomania surgiu através da intensificação – ou melhor, através da substituição de um determinado impulso pelo impulso sexual correlato. (Provavelmente o mesmo se aplica à mania de jogatina do velho F.)”. (Freud, S. 11 de janeiro de 1897). 2)Carta 79 a Fliess “Comecei a compreende

1918: direção de tratamento em psicanalise, algumas transcrições.

Freud traça um raciocínio acerca da direção de tratamento psicanalítico no tocante a manutenção de uma privação no paciente de forma o tratamento seja bem sucedido. “Lembrar-se-ão os senhores de que foi uma frustração que tornou o paciente doente, e que seus sintomas servem-lhe de satisfações substitutivas. (...) Cruel como possa parecer, devemos cuidar para que o sofrimento do paciente, (...) não acabe prematuramente. Se devido ao fato de que os sintomas foram afastados e perderam o seu valor, seu sofrimento se atenua, devemos restabelecê-lo alhures, sob a forma de alguma privação apreciável; de outro modo, corremos o perigo de jamais conseguir senão melhoras insignificantes e transitórias”. (Freud, S. 1918). Tecendo uma critica a Escola Suíça, Freud (1918), vai colocar que tentar fazer do paciente uma cópia do médico é um erro grosseiro e que a Psicanálise não coaduna com tal postura. O paciente não deve ser uma copia dos ideais do médico, mas sim ser livre neste aspecto para poss

OS INCLASSIFICÁVEIS DA CLÍNICA PSICANALÍTICA: CASOS QUE FOGEM À CLÍNICA DIFERENCIAL NEUROSE x PSICOSE.

INÍCIO: 19 DE OUTUBRO DE 2009. HORÁRIO : 18:00HS LOCAL: AVENIDA PADRE ELIAS GORAYEB, 15, SALA 207. TIJUCA. PÓXIMO AO METRÔ DA PRAÇA SAENS PENA. INSCRIÇÃO : COM FLÁVIA PELO TELEFONE 3439-3365. (11:00HS ÀS 20:00HS). VALOR: R$100,00 POR MÊS. COORDENAÇÃO: PROFESSORA CLÁUDIA HENSCHEL DE LIMA. PÚBLICO-ALVO: ESTUDANTES E PROFISSIONAIS EM PSICOLOGIA, FONOAUDIOLOGIA, ENFERMAGEM APLICADA À SAÚDE MENTAL, PSIQUIATRIA. TÓPICOS CONTEMPLADOS NO CURSO: 1. A CLÍNICA DIFERENCIAL EM PSICANÁLISE: RECALCAMENTO E FORACLUSÃO (NP - NP0). 2. A SINTOMATOLOGIA NEURÓTICA NA CLÍNICA DIFERENCIAL. 3. A CLÍNICA DA PSICOSE A PARTIR DA FORACLUSÃO DO NOME-DO-PAI. 4. SINTOMAS CONTEMPORÂNEOS E DESREGULAÇÃO DA LIBIDO: TOXICOMANIAS, DEPRESSÃO, ANOREXIA, BULIMIA. 5. PSICOSES ORDINÁRIAS E CLÍNICA CONTEMPORÂNEA.

APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO NA SAÚDE MENTAL: PSICOSE E FORACLUSÃO DO NOME-DO-PAI

INÍCIO : 26 DE OUTUBRO DE 2009. HORÁRIO: 18:00HS. FREQUÊNCIA: QUINZENAL VALOR: R$100,00 POR MÊS. COORDENAÇÃO : PROF. CLÁUDIA HENSCHEL DE LIMA INSCRIÇÃO: SECRETÁRIA FLÁVIA PELO TELEFONE 3439-3365. (TURMAS COM 4 PESSOAS) LOCAL : AVENIDA PADRE ELIAS GORAYEB 15, SALA 207. TIJUCA (PRÓXIMO À ESTAÇÃO DO METRÔ SAENS PENA) OBJETIVO: SUPERVISÃO VOLTADA PARA OS IMPASSES DA CLÍNICA CONTEMPORÂNEA, VERIFICADOS NA SAÚDE MENTAL: TÓPICOS QUE SERÃO COTEMPLADOS NA SUPERVISÃO: 1. CONSTRUÇÃO DE CASO CLÍNICO 2. PSICOSE E FORACLUSÃO: A PRIMEIRA CLÍNICA DE LACAN. 3. FENÔMENOS ELEMENTARES. 4. DIREÇÃO DE TRATAMENTO.

ABERTURA DE NOVA TURMA DE SUPERVISÃO