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Mostrando postagens de maio, 2017

Contemporaneidade irônica e Toxicomania

Contemporaneidade irônica e Toxicomania Cláudia Henschel de Lima. (Membro da EBP-AMP. Professora Adjunta III. UFF. ICHS.PUVR. Coordenadora do LAPSICON). A Modernidade lírica de Baudelaire No trabalho apresentado no II seminário do GT da ANPEPP de Psicopatologia e Psicanálise, intitulado Toxidade contemporânea na conjunção Marx com Lacan, localizei a poesia lírica de Baudelaire como expressão da ontologia do presente. Michel Foucault (2000) localizara na posição do intelectual a necessidade de se deixar afetar pelo problema colocado pela modernidade para, a partir daí, elaborar uma resposta. Para além, então, de uma determinação da modernidade a partir de um calendário de fatos históricos fixos e lineares, a ontologia do presente valoriza a aparição tipicamente moderna de um ethos, de um posicionamento que o pensador pode assumir frente ao tempo. O personagem do flâneur encarna esse ethos, essa posição subjetiva que testemunha a transformação estrutural do tempo que avança na direção